Projeto desenvolvido ao longo de três dias mediante o qual foram realizadas diversas atividades da quais aqui se publicam algumas das muitas produções escrita e plásticas.
O tema é sempre o poema/canção "Aquarela" da autoria de Vinicius de Morais, interpretado por Toquinho.
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-> Criação de uma história a partir de uma sequência de 7 imagens do vídeo da canção.
Aquarela
Era uma vez um menino chamado Aquarela.
Ele adorava pintar, desenhar… Mas era tudo com aquarelas. Os seus desenhos eram todos espetaculares.
Um dia foi a casa dele um passarinho azul, pousou na sua janela e disse:
- Olha, Aquarela, como eu já reparei que gostas muito de pintar e também desenhar quero dizer-te que no castelo do gigante está a haver um ateliê de pintura e também de desenho.
- Uau! Ainda bem que me avisaste passarinho, agradeço-te imenso. Vou já para lá!
Apressado, mesmo muito apressado, ele foi-se logo embora.
Foi apanhar o barco. Passados sete dias e sete noites Aquarela, já muito cansado, parou numa ilha… Quando acordou viu que estava mesmo à frente dele o castelo do gigante e disse muito cansado:
- Finalmente… Cheguei ao castelo do gigante! Ufa…!
Quando entrou subiu logo à torre mais alta do castelo e viu um chapéu e um par de luvas feitas de jornal e foi logo pôr o chapéu e as luvas e gritou à janela:
- Estou na torre mais alta!
E quando saiu do castelo olhou para o mar e viu que o seu barco não estava lá.
Mas, de repente, olhou para o céu e viu no arco-íris quatro naves pousadas. Nisto parou uma nave mesmo à frente dele. Ao vê-la toda aberta entrou nela e deixou-se dormir.
Passados quatro meses o Aquarela já mais velho viu que estava na Lua e disse:
- Finalmente estou na Lua…!
E ficou feliz para sempre!
Maria Mira - 16/03/2011
Uma viagem
Era uma vez um menino que se chamava João Maria e que vivia sozinho numa bela casa.
Um dia o João Maria quis pintar um desenho e então disse para si próprio:
- O que é que eu vou desenhar? Ah, já sei, vou desenhar um sol, umas nuvens e uma casinha!
No dia seguinte ele pensou em fazer uma viagem de barco no Oceano Atlântico. Então, ele foi muito corajoso, fez as malas, e foi viajar de barco. Depois, a meio da viagem, veio uma tempestade muito forte que o levou a uma praia deserta, e quando lá chegou deixou-se adormecer.
Quando acordou estava espantado e não sabia como foi lá parar e, de repente, viu um pau que era mágico e que se transformou numa vassoura e o João Maria sentou-se em cima dela e disse, muito contente:
- Estou a voar! Estou a voar! Eu nem acredito!
A vassoura levou-o até ao espaço e quando lá chegou viu que havia lá um castelo e ao lado estavam quatro naves espaciais e havia uma delas que estava vazia.
Então ele entrou no castelo e dentro do castelo havia lá um chapéu e umas luvas feitas de papel. Ele pôs o chapéu e as luvas e disse:
- Sou um cozinheiro! Sou um cozinheiro! Venham provar a minha comidinha!
Depois não lhe apetecia mais brincar aos cozinheiros e decidiu ir para a nave espacial que estava vazia.
Estava uma pessoa em cada nave espacial e depois o João Maria e os seus amigos foram passear. Passaram pelo arco-íris que estava sem cor e o João Maria foi o único que reparou que o arco-íris não tinha cor e então disse para os seus amigos:
- A nossa missão é pôr o arco-íris com cor!
- Sim, senhor! - disseram os outros em coro.
Eles foram buscar um balde com as cores do arco-íris e passado 5 minutos o arco-íris já estava com cor.
Passado muitos anos (o João Maria nem deu por nada) é que reparou que já era adulto e os seus amigos também, e combinou com eles viverem lá para sempre.
Rita Dias - 8 anos
Era uma vez
Era uma vez um menino que estava no seu quarto
Numa folha de papel desenhou um sol, o mar,...
E adormeceu.
Sonhou que navegava num barco de papel no mar azul.
De repente o céu ficou negro e depois houve uma tempestade.
Quando a tempestade parou ele estava deitado nas dunas de uma praia distante. Perto dele viu uma vara.
Era um cavaleiro com um barco. Fez uma coroa e a vara transformou-se numa espada.
E ele viu uma nave e entrou nela. Depois, dentro da nave, havia dois botões e ele carregou no verde.
Viu quatro naves e perguntou se podia fazer uma corrida com eles.
- 1, 2, 3… partida!
Estava de noite e ele dizia que lhe doíam as costas, que já era um velhote, que estava careca e que até já tinha bigodes...
Mas isso era tudo um sonho.
Débora Cristina, 16/03/2011
-> Criação de uma história com uma ilustração adequada à história criada.
Aquarela
Era uma vez um menino que estava no seu quarto com aguarelas e de repente apareceu um pássaro muito bonito e começou a fazer:
- Piu, Piu.
Quando ele foi para a cama estava a sonhar que estava num barco de papel no Oceano Atlântico e quando chegou a um deserto e disse:
- Uau, Uau. Que bonito deserto! Vou aproveitar para dormir uma bela soneca ao pé de um pau! - E assim o fez.
Estacionou o barco ao pé do deserto e foi dormir. Fazia Ochi, Ochi. Quando acordou não estava lá o barco em que tinha viajado, e decidiu telefonar a uma nave espacial. Quando ela chegou foi logo a correr para a nave, pôs-se lá dentro e voou pelo espaço e encontrou outras naves e perguntaram-lhe:
- Queres vir fazer uma corrida connosco?
E ele respondeu:
- Claro que sim, vamos lá!
- Motores preparados, 123 partida!
Para não estar sempre a dizer menino, menino, decidi dar-lhe um nome, Ricardo. Então o Ricardo. Então o Ricardo ia em primeiro, mas a corrida nunca mais acabava e ele perguntou:
Quando é que a corrida acaba e disseram-lhe que já ia acabar mas ele não acreditou e começou a pensar nunca mais acaba.
Mas quando ele reparou já era velhinho e continuava na nave espacial e disse para si próprio:
Como é que eu consegui viver nesta nave espacial? Como é que as outras naves me estavam a enganar?
Perlimpimpim história chegou ao fim …ou Vitória, vitória, acabou-se a história.
João Francisquinho, 16/03/2011
Aquarela
Era uma vez um menino chamado Luís. O Luís gostava muito de desenhar, pintar e sonhar.
Então um dia o Luís foi à praia e já sonolento, deixou-se adormecer junto de um pau.
O Luís começou a sonhar que estava num barco de papel gigante a ir para um castelo. Ele subiu até à torre mais alta e disse:
- Olha, daqui vejo uma nave espacial. Vou lá ver! – e dizendo isto desceu e foi a correr ver a nave espacial e quando chegou disse:
- É mesmo uma nave espacial. Vou entrar!
Assim que o Luís disse isto entrou, fechou o vidro e voou até ao arco-íris. Depois carregou num botão que chamou outras naves. Eles fizeram uma corrida no arco-íris e depois o Luís viajou pelo mundo e já mais velho, acordou e disse:
- Que sonho tão lindo, mas agora tenho de voltar para casa.
Miguel, 19/03/2011
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Também demos a nossa opinião sobre o poema "Aquarela"
Comentário do poema “Aquarela”
Eu acho que o poema “Aquarela” é um poema que requer muita imaginação.
É um poema não só para crianças mas também para adultos.
O poema “Aquarela” ajuda a perceber que devemos seguir os nossos sonhos e que a criatividade é um mundo novo.
O autor do poema quis mostrar-nos a beleza do mundo.
Quis mostrar-nos a importância de sonharmos e de imaginarmos, e seguirmos os nossos sonhos.
Leonor Oliveira, 21/03/2011
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E por fim colorimos uma sequência de imagens da história (BD).
Com as imagens que desenhamos e colorimos em sala de aula foi possível fazer a apresentação em powerpoint abaixo. Achamos que está muito linda!